sexta-feira, 24 de maio de 2013

Vale tudo, contando que o "tudo" seja amor


O amor é um sentimento intenso - inexplicável - e por isso acaba sendo, em várias ocasiões, o motivo da prática de diversas atitudes. Hoje é normal escutar pessoas falando por todos os lados que no amor vale tudo. Mas para tudo há limite.

É sabido que pessoas que dizem amar um outro alguém são capazes de realizar loucuras. Uns até matam! Entretanto o fato é que o amor acaba sendo uma rota de fuga para quem comete atos socialmente questionados. O amor não é cego como dizem, muito menos egoísta como parece.

Vale considerar, sim, que o amor não se explica e que esse sentimento pode nos levar a agir sem pensar. No entanto o amor não é capaz de decidir nada. O poder de escolha é de cada um. A "culpa" ou "louvor" por determinadas atitudes não são do amor. Ele pode influenciar, ou melhor, influencia, consideravelmente, nossas ações, mas a decisão é do indivíduo, dotado de emoções, mas também de razão.

Parece que atribuir nossas "culpas" ao amor é uma forma de fugir. Vale tudo no amor sim! Mas quando as coisas saem do controle não é mais amor. O amor é benigno. Quando algo ruim ocorre e a resposta é: "foi por amor", parece que acabamos nos enganando e atribuindo novos significados ao ato de amar: agir sem pensar; colocar nossos ímpetos de ruindade em prática; demonstrar nossas fraquezas... Mas é errado! Isso não é amor... por isso vale tudo sim, desde que esse TUDO seja verdadeiramente amor.


Autora: Caroline Fernandes Ribeiro

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

VIAJAR É PRECISO

Polêmica nº 17
Tema: Turismo internacional: transformação pessoal ou consumo desenfreado?

O turismo consiste numa infinidade de serviços utilizados para vivenciar novas experiências em lugares que despertam o interesse e que possibilitam desfrutar do lazer e do relaxamento. As facilidades encontradas para fechar pacotes de viagens fazem crescer demasiadamente o número de brasileiros que passam a conhecer outros lugares, sobretudo o exterior. Viajar é preciso. Refletir sobre a vida, sair da rotina e expandir a visão acerca do mundo leva ao crescimento como ser humano e enriquece a cultura.
Há quem diga que o crescimento excessivo do turismo internacional aumenta a tendência ao consumo desenfreado. Isso é verdade e todos nós já temos essa consciência. Mas turismo é aquilo que proporciona o bem-estar e depende dos interesses de cada um. O que se pode chamar de turismo comercial permite a aquisição de bens de consumo por um valor muito mais acessível, uma vez que no Brasil os tributos cobrados encarecem de forma exorbitante os produtos estrangeiros. Por mais que os viajantes valorizem o consumismo - graças às oportunidades de crédito -, o fato de simplesmente viajar amplia horizontes e é sinônimo de diversificação do repertório cultural. É difícil voltar o mesmo depois de conhecer outros lugares.
Com a tão proclamada ascensão da "classe c", a possibilidade de consumir certos produtos e serviços tem se ampliado consideravelmente e isso, obviamente, faz com que as pessoas possam usufruir, como bem entenderem, das maravilhas que uma viagem pode oportunizar. É preciso lembrar sempre que nada substitui a sensação de pisar em novas terras e experimentar o contato com pessoas que vivem num outro contexto histórico, percepções que nem mesmo o mais desejado bem de consumo pode proporcionar.


Caroline Fernandes Ribeiro


Próximo tema: Inveja, o mal secreto.

NOVO NEGÓCIO: VIRGINDADE

Polêmica nº16
Tema: Virgindade à venda

Ei, você ainda é virgem? Muitos jovens já passaram por questionamentos como esse e a abordagem sobre o tema vem causando discussões. A virgindade não é mais uma polêmica em potencial, porém o que é feito com ela pode gerar grande repercussão. Perdê-la antes ou depois do casamento pouco importa, a sociedade já naturalizou esse tipo de atitude. Mas, se pensar em vendê-la, cuidado! O conceito de virgindade é constituído socialmente e a comercialização do sexo e, sobretudo, da "primeira vez" ainda está atrelada à libertinagem.
Levando em consideração os valores morais constituídos ao longo do tempo, a geração de lucro através do corpo - sexo - ainda é abominada pelo povo. No entanto é preciso entender que o prazer é uma sensação de bem-estar subjetivo, pessoal e intransferível. Além disso, por questões biológicas e anatômicas, a primeira vez pode não ser prazerosa. Sentimentalismos à parte, não tem nada de tão especial num ato tão comum a todos os seres sexuados. Sendo assim, há quem busque, então, o prazer que o dinheiro - obtido com a venda da primeira vez - pode proporcionar.
O moralismo exagerado, que só atua quando convém, rotula as pessoas e intensifica o preconceito. As campanhas sociais, por exemplo, só aconselham o uso da camisinha. Nada é dito sobre quando, onde e por quê, justamente por ser uma decisão pessoal. Perde-se tempo tomando-se conta da vida alheia, o que acaba gerando discussões muitas vezes sem fundamentos relevantes e isso que é, de fato, lastimável.


Caroline Fernandes Ribeiro

Gente, sem dúvidas foi o tema mais polêmico até agora... Apesar de conseguir montar um texto razoável quanto a construção gramatical e ortográfica,  eu acabei fugindo do que eu realmente penso sobre a primeira vez. Ocorre que para escrever textos, sobretudo para concursos, muitas vezes somos levados a omitir certas opiniões, principalmente se sua argumentação for religiosa. Então, é isso aí!!!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

RIR FAZ BEM MAS NEM SEMPRE É BOM

Polêmica nº 15
Tema: Os limites do riso

A risada pode ser uma maneira eficaz de amenizar uma situação desagradável ou até mesmo caracterizar um momento engraçado. O riso pode ser um bom remédio para combater o estresse, não esquecendo que ao redor das gargalhadas também podem estar implícitas as críticas/ironias, tudo isso constituindo o HUMOR. Muitas vezes as gargalhadas excedem a barreira do bom senso e violam a zona dos valores morais. O pior é saber que o povo é quem patrocina tudo isso.
Por trás de uma piada de mau gosto os valores sociais, por vezes, são afetados cruelmente, e pela graça a brincadeira tendenciosa ganha adeptos e cresce em demasiado num curto período de tempo. Resta saber se é a audiência que leva ao caos ou se o caos leva à audiência. O humor tem se tornado agressivo porque a sociedade tem se mostrado liberal ou a sociedade se torna mais ofensiva e permissiva em razão da influência de um humor de mau gosto?
Rir é de fato maravilhoso. Não há nada melhor do que uma dose de risada para fazer aquele problema complicado tomar uma proporção mais amena. Entretanto o rir por qualquer motivo pode significar dar audiência a assuntos e verdades duvidosas, muitas vezes nada construtivas. Sem percebermos, acabamos concedendo espaço para risos "maquiados", que tendem a ferir a moral de determinado grupo ou de alguém. Contribuímos com isso simplesmente porque rir é bom.
Para tudo existe um limite e para o riso não seria diferente. Se houvesse um entendimento mais eficaz e uma criticidade mais efetiva por parte do povo, talvez o mau gosto não ganhasse tanto espaço. O limite é estabelecido pelas pessoas e, se rir por tudo e em qualquer situação é o que importa, o humor não medirá esforços para fazer "bem" mesmo que isso não seja "bom".

Caroline Fernandes Ribeiro

Próximo tema: Virgindade à venda. POLÊMICO!!!