sexta-feira, 24 de maio de 2013

Vale tudo, contando que o "tudo" seja amor


O amor é um sentimento intenso - inexplicável - e por isso acaba sendo, em várias ocasiões, o motivo da prática de diversas atitudes. Hoje é normal escutar pessoas falando por todos os lados que no amor vale tudo. Mas para tudo há limite.

É sabido que pessoas que dizem amar um outro alguém são capazes de realizar loucuras. Uns até matam! Entretanto o fato é que o amor acaba sendo uma rota de fuga para quem comete atos socialmente questionados. O amor não é cego como dizem, muito menos egoísta como parece.

Vale considerar, sim, que o amor não se explica e que esse sentimento pode nos levar a agir sem pensar. No entanto o amor não é capaz de decidir nada. O poder de escolha é de cada um. A "culpa" ou "louvor" por determinadas atitudes não são do amor. Ele pode influenciar, ou melhor, influencia, consideravelmente, nossas ações, mas a decisão é do indivíduo, dotado de emoções, mas também de razão.

Parece que atribuir nossas "culpas" ao amor é uma forma de fugir. Vale tudo no amor sim! Mas quando as coisas saem do controle não é mais amor. O amor é benigno. Quando algo ruim ocorre e a resposta é: "foi por amor", parece que acabamos nos enganando e atribuindo novos significados ao ato de amar: agir sem pensar; colocar nossos ímpetos de ruindade em prática; demonstrar nossas fraquezas... Mas é errado! Isso não é amor... por isso vale tudo sim, desde que esse TUDO seja verdadeiramente amor.


Autora: Caroline Fernandes Ribeiro